terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Não há de ser nada!


Mas sinceramente...

Quem é o mesmo?
Eu nunca soube quem sou e muito menos sou a mesma...
Deita o rosto aqui, não te quero falando, pode ser chorando, falando não...
Certas coisas, são mais lidas no silêncio, prefiro , sempre preferi o calar por vezes, fui sendo arrastada pro falar, gostei, mas esse meu calar tem força, você foi vindo e se deixando levar, com tudo junto, medo, desejo, aflição...
Deixa comigo algumas coisas, mesmo sendo só lembranças, faz sentindo tempo é mesmo troço estranho e cortante, é errante e se faz assim, ausente, faz assim, encosta aqui, faz assim, não diz mais nada, nasceu em mim, morre em mim, renascendo sempre, nunca a mesma, nunca o mesmo, mesmo sendo nós...

Vai negando tudo quanto pode, vou ficando aqui, deixando correr em mim o que chamo de falso consolo, mas estou gelando, vejo o espelho, ele me enxerga?
Tenho pra mim que não, falar de dor é coisa que se faz facilmente, transpor , farei isso, vou transpor, você que lê neste momento, tanto faz o riso ou choro, não há de ser nada!