terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Tu fala, ele fala, ela fala, nós falamos...


Ele fingiu que falava, ela fingiu que entendia, mais cedo ou mais tarde, tudo iria ruir, tal como uma tempestade, a qual não se poder prever se vem e se vier, vai ser rápida, ela varou madrugadas á dentro sempre se perguntado, quanto pagaria por seu sonho, quanto tempo ainda pra viver morrendo, quantas vidas ainda pra morrer?
Só mais um dia, ainda um dia á mais, em um instante o mudo para, no outro o vidro molhado da janela a faz lembrar do relógio na avenida, na qual ele passa todos os dias, aquele relógio que marca o pensar, seria interessante um suco em uma lanchonete, um café no barzinho da esquina, um telefonema, uma flor, nem uma coisa nem outra, apenas isso sem aquilo, apenas outras mais, uma entre tantas, as perguntas mais idiotas, as reposta mais insustentáveis, então por qual motivo crer?
Ele diz eu te amo, ela diz dorme bem, distantes, não há distância, há apenas uma parede chamada medo..

_ Eu te...você sabe!
_ Eu sei, mas gostaria de ter certeza, como eu gostaria de que fosse ainda mais que essas palavras, dizer eu te amo dói, ouvir de você, massacra...
_ Faltam alguns minutos para o fim do meu mundo.