Morro de medo todo momento, morro...
Eu quis dizer isso, mas você não ouviria você iria rir e dizer o de sempre “tudo vai dar certo”. Não deu, nada deu certo o certo é que houve um desnível entre nós a verdade mesmo é que as mentiras foram todas muito bem contadas, que nessa imensidão que se tornou meu quarto os passos se fizeram imprecisos e largos demais, você me escutou chamar? Não eu sei a resposta, não.
Mudei de perfume a cor do cabelo e as unhas curtas agora são compridas, tive uma dor terrível no peito, quase transferi minha conta pra outro banco, retirei meu sinal e deixei que os velhos discos fossem vendidos, você me ouviu chorar? De certo que não.
Foi tempo de mais em poucos meses, sussurros e gemidos lágrimas ao contrário, desci mais de onze andares a pé naquele dia, bebi com estranhos e fiz amor com mulheres divinas, perdi a hora do trabalho e dei com a cara em um poste. Você me viu partir? Não, evidente que não.
Pedi tantas vezes de formas evidentes e outras pragmáticas, roubei um livro pra ti, daqueles que não faz muito sucesso, mas que se pode tirar frases feitas, comprei o vinho que gosta. Viu-me? Creio que não...
Aprendi outras línguas no intuito de que me impedisse e finalmente largasse seu complexo de vitima pondo enfim a vírgula que faltava em nossa fala e se fazia entender diferente do que se dizia...
Você me leu? Eu sei que não!
Cuspi sim na sua cara, mas seu rosto era pedra fria e não consegui distinguir o que ele transpassava, a dor foi menor agora, dancei por tempo sem fim, sereia de mar aberto, são oceanos desmantelados e cheios de temporais, se eu ventar entre sua razão ainda assim não estará me sentindo...
Estrelas marinhas, corações fantasmagóricos, cavalos marinhos, meia hora de culpa, outras tantas de você em mim, fidelidade? Ouviu?
Nem uma coisa nem outra não quero aborrecê-lo, sei o quanto sou suscetível não devo ser levada á sério, mesmo assim estou centrada de que propositalmente ergui sua alma do nada, te dei algo maior do que seus textos e músicas, te dei aquilo que perdeu no decorrer da sua presunção, então como herança eu me quero de volta, mudei de ti pra morar em mim, quantas jovens ainda se vestem de flores pra sair a rua? Eu me visto...
Tem me visto? Não, definitivamente, não.
Eu quis dizer isso, mas você não ouviria você iria rir e dizer o de sempre “tudo vai dar certo”. Não deu, nada deu certo o certo é que houve um desnível entre nós a verdade mesmo é que as mentiras foram todas muito bem contadas, que nessa imensidão que se tornou meu quarto os passos se fizeram imprecisos e largos demais, você me escutou chamar? Não eu sei a resposta, não.
Mudei de perfume a cor do cabelo e as unhas curtas agora são compridas, tive uma dor terrível no peito, quase transferi minha conta pra outro banco, retirei meu sinal e deixei que os velhos discos fossem vendidos, você me ouviu chorar? De certo que não.
Foi tempo de mais em poucos meses, sussurros e gemidos lágrimas ao contrário, desci mais de onze andares a pé naquele dia, bebi com estranhos e fiz amor com mulheres divinas, perdi a hora do trabalho e dei com a cara em um poste. Você me viu partir? Não, evidente que não.
Pedi tantas vezes de formas evidentes e outras pragmáticas, roubei um livro pra ti, daqueles que não faz muito sucesso, mas que se pode tirar frases feitas, comprei o vinho que gosta. Viu-me? Creio que não...
Aprendi outras línguas no intuito de que me impedisse e finalmente largasse seu complexo de vitima pondo enfim a vírgula que faltava em nossa fala e se fazia entender diferente do que se dizia...
Você me leu? Eu sei que não!
Cuspi sim na sua cara, mas seu rosto era pedra fria e não consegui distinguir o que ele transpassava, a dor foi menor agora, dancei por tempo sem fim, sereia de mar aberto, são oceanos desmantelados e cheios de temporais, se eu ventar entre sua razão ainda assim não estará me sentindo...
Estrelas marinhas, corações fantasmagóricos, cavalos marinhos, meia hora de culpa, outras tantas de você em mim, fidelidade? Ouviu?
Nem uma coisa nem outra não quero aborrecê-lo, sei o quanto sou suscetível não devo ser levada á sério, mesmo assim estou centrada de que propositalmente ergui sua alma do nada, te dei algo maior do que seus textos e músicas, te dei aquilo que perdeu no decorrer da sua presunção, então como herança eu me quero de volta, mudei de ti pra morar em mim, quantas jovens ainda se vestem de flores pra sair a rua? Eu me visto...
Tem me visto? Não, definitivamente, não.
Um comentário:
'se vestem de flores para sair à rua..'.... lindo, Nicholson.
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